Há uma capela feita de ossos humanos em Évora
(Portugal). Uma igreja para refletir sobre uma das maiores mensagens das
religiões. Vamos morrer e esse mundo é apenas algo temporário. A ideia central
é pensar no que é mais importante em nossa vida, e o mais importante não é o
corpo.
Na entrada da capela está escrito: “Os nossos ossos esperam pelos
vossos”. Diriam os mortos: “És o que fomos, serás o que somos”.
Conta a história que Chico Xavier descansava em sua
humilde casa, e um homem ao ver que havia apenas uma cama e um pequeno
banquinho, indagou a Chico: “Você é tão conhecido e aclamado por todos e na sua
casa não há praticamente nada? Ao que Xavier prontamente respondeu: “Claro, meu
amigo. “Eu estou aqui só de passagem.”
O poeta português Fernando Pessoa em um de seus
poemas, sabiamente declara: “A morte é a curva da estrada, morrer é só não ser
visto.”
A morte é rápida, não espera, é traiçoeira e nos ronda todos os dias até chegar o momento marcado.
A morte é rápida, não espera, é traiçoeira e nos ronda todos os dias até chegar o momento marcado.
Tudo passa, as coisas se vão em um instante. Todas
as vaidades terminam em nada. Os cemitérios estão cheios de pessoas boas, más,
velhas ou jovens. A morte é um lugar onde todos se igualam em um mesmo tamanho.
E você? Onde passará a eternidade? Ou, se não acredita no eterno; onde estará
depois de haver morrido?
Eduardo Araújo
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