Tudo vai, tudo volta; eternamente gira a
roda do ser.
Tudo morre, tudo refloresce, eternamente
transcorre o ano do ser.
Tudo se desfaz, tudo é refeito;
eternamente constrói-se a mesma casa do ser.
Tudo se separa, tudo volta a se
encontrar; eternamente fiel a si mesmo permanece o anel do ser.
Em cada instante começa o ser; em torno
de todo o "aqui” rola a bola "acolá”.
O meio está em toda parte. Curvo é o
caminho da eternidade.
Friedrich Nietzsche
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