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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

AMOE É POESIA...


Mais que a dor da perda, existe a incerteza, aquela dúvida quanto ao futuro, será de dor?
Será que somos capazes de viver mais uma vez o amor?
Sim!
Nós somos capazes de viver o amor várias vezes, experimentá-lo em diversas gradações, como no amor filial, no amor familiar,
no amor ao nosso animalzinho de estimação.
que pode ser um gatinho, ou um elefante, que importa o tamanho?
O que conta é a sua capacidade de “entregar-se”, e é na entrega que o amor faz diferença.
A entrega, não é a submissão aos caprichos do outro, nem alienar-se, virar um zumbi sem vontade, nem viver a vida da pessoa amada, mas a capacidade de amar sem medidas.
Ser nos momentos felizes, a própria felicidade, compartilhar, e nas dificuldades,ser o ponto de apoio, compactuar.
Aquela pessoa que só no olhar, acalma, já transmite a segurança, se precisar, segura na nossa mão, como criança.

Amor é entrega sim!
Amor cheio de regras não é amor, é contrato.
Amor cheio de pontos negativos não é amor, é bateria velha.
Amor cheio de conselhos não é amor, é uma reunião.
Amor cheio de melindres e “não me toques”, não é amor, é uma consulta de analista.
Amor sem respeito também não é amor, pois antes de mais nada, o amor se respeita, se admira, se vale de cada sílaba para forma um verso, e esse verso, é a união do “eu + você”, compondo uma rima, e se quer definir, o amor é isso: o amor é poesia!
Paulo Roberto Gaefke

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